não, não tem problema, pode tirar o sapato.

(senta aí. tem coca na geladeira e cuca de quechimia no forno)

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Ainda sobre o carnaval...

Battle, para ser sincera, eu não ligo a mínima para os desfiles das escolas de samba do Rio de Janeiro e de São Paulo. Acho tudo muito demorado, muito igual, muito chato, muito 'de madrugada', muito cheio de seios desnudos [homens desnudos parece que é coisa que não há! Impressionante!]... E hoje em dia parece que o propósito maior do evento é promover a disputa entre "as famosas do momento na Rede Globo". Pelo menos é essa a imagem que a emissora passa para o povo que fica sentado no sofá assistindo à sua sempre péssima transmissão. Mas logo adianto: se eu tiver que escolher entre colocar a minha bunda num sambódromo ou deixá-la no sofá, ela sempre ficará no sofá. Sendo assim, não posso opinar com muita propriedade.
Mas, bem, para não dizer que não gosto de nadinha, existem algumas coisas sim que me interessam bastante. A comissão de frente, por exemplo, que normalmente é formada por atores, dançarinos, e é toda coreografada e bem cuidada e tal; as maquiagens, figurinos e performances em geral; isso tudo por causa da minha enorme paixão pelo teatro, me encanta bastante. E foi justamente aí que a Viradouro me pegou. Quando eu vi aquele povo esquiando, aquele outro povo andando de quatro pela avenida (!!) vestido como aranha, aqueles outros como baratas (perfeitos, pavorosos) e ainda o último carro, todo verde de onde brotavam flores... Sabe aquelas borboletas no estômago? Então. Senti isso. Depois tiveram os Eduardos Mãos de Tesoura, os artistas circenses pendurados pelas pernas, aquele carro com um feto perfeito! Foi tudo muito impressionante, muito inesperado. Eu sou tão boba que quase chorei. Só senti coisa igual num desfile da X-9 há uns 6 anos [me lembro até hoje de quase todo o samba-enredo].
Foi isso. Descobriram meu calcanhar de Aquiles. E eu fiquei toda boba, babando em frente à TV.

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