não, não tem problema, pode tirar o sapato.

(senta aí. tem coca na geladeira e cuca de quechimia no forno)

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Curto relato de agora.

Eu sinto ciúme de todas as pessoas que amo. Mesmo daquelas que ainda não conheço pessoalmente. Principalmente delas, pois penso que essas eu não tenho por inteiro. Embora me sinta tão perto, tão feliz e preenchida a cada e-mail, carta, telefonema, acho que não as tenho por inteiro.
Eu amo tanta gente, mas não sei dizer “eu te amo”. Não pessoalmente. Sou taurina.
Sou taurina, mas, amém, o tal do inferno astral me esqueceu este ano. Está tudo muito bem e domingo eu faço 24 anos. Estou me sentindo velha, cacete! Eu não tinha dor nas costas.
Preciso me acostumar com a nova frase. “Tenho vinte e quatro anos”.
24. Os quatro últimos foram os melhores. Os que eu amei mais. Em Porto Alegre, Campinas, Niterói, Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Hiroshima, Brasília, Camboriú... Amei muita gente. Amo muita gente.
Pensei que não fosse romântica. E que gostasse mais de cachorros.

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